Em maio, 268 km² foram desmatados na região; floretas do Acre foram as menos afetadas
Altino Machado
Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgados nesta quinta-feira (30), indicam que no último mês de maio 268 km² de áreas de florestas sofreram corte raso ou degradação progressiva na Amazônia.
Segundo o sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (DETER), do Inpe, a distribuição do desmatamento verificado por satélites em maio foi mais grave em Mato Grosso (93,7 km²), Rondônia (67,9 km²) e Pará (65,5 km²).
Em maio, o Acre registrou apenas 0,4 km² de desmatamento, seguido pelo Tocantins (43,3km²) e Amazonas (29,7 km²).
O DETER dá suporte à fiscalização, mas não fornece um mapa fiel do desmatamento mensal da Amazônia. Isso é devido à resolução pouco detalhada dos satélites utilizados e à cobertura de nuvens, variável de um mês para outro.
Segundo o Inpe, a vantagem do sistema está na rapidez com que é capaz de detectar novos desflorestamentos, possibilitando gerar em um curto período de tempo, dados para a fiscalização. A agilidade possibilita conter os desmatamentos antes que o mesmo tenha se completado.
São mapeados pelo Inpe tanto o desmatamento por corte raso quanto as áreas em processo de desmatamento por alteração da cobertura florestal. Como grande parte das alterações só é percebida quando ocorre uma alta intensidade de perturbação, esse tipo de desmatamento é denominado degradação florestal progressiva.
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