O lobista Júlio Cesar Fróes Fialho, acusado de negócios escusos no Ministério da Agricultura, teve comportamento suspeito quando o ambientalista Chico Mendes foi assassinado, em 1988. Ele se assinava "Júlio Cesar Fialho" e era editor do jornal O Rio Branco, do então deputado Narciso Mendes, ligado a fazendeiros, e chegou ao local do crime quase imediatamente, apesar dos 188 km de imensos lamaçais amazônicos entre Rio Braço de Xapuri, pilotando um modesto VW Gol.
Premonição
Insinuou-se no Acre que a notícia teria sido redigida antes do crime. O jornal alegou ter feito em 1 hora e meia o percurso Rio Branco-Xapuri.
Testemunho
O senador Jorge Viana (PT-AC) lembra que na noite da morte de Chico Mendes levou 3 horas de Rio Branco a Xapuri, em um potente Toyota.
Demolição
A "façanha" de Júlio Fróes foi demolida por Zuenir Ventura, em abril de 1989, na reportagem "O Acre de Chico Mendes", do Jornal do Brasil.
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