Não é nenhuma novidade o fato de que Xapuri é, há muitos anos, um dos municípios mais mal administrados do Acre. Isso pode ser visto a olho nu na situação precária em que a cidade foi encontrada pela atual administração, do prefeito petista Bira Vasconcelos, que declarou há algumas semanas em entrevista que mais da metade da população do município vive na miséria (leia).
Essa dura realidade está evidenciada, agora também, pelos números de um estudo realizado pelo PAD-Municípios - Programa de Aceleração do Desenvolvimento Municipal - que tem como finalidade a orientação técnica e a disponibilização de ferramentas da gestão pública moderna para acelerar o desenvolvimento dos municípios brasileiros.
No estudo do PAD, Xapuri aparece na 15ª posição entre os 22 municípios acreanos, atrás de debutantes como Acrelândia e Bujari, que ocupam, respectivamente, a 2ª e a 3ª posições, atrás da capital, Rio Branco, e desbancando todos os antigos municípios do Estado. Xapuri, no entanto, ainda consegue ficar à frente de Feijó e Sena Madureira, que ocupam a 16ª e a 18ª posições, respectivamente.
O ritmo de desenvolvimento dos municípios foi levantado pelo IPOD - Índice de Proficiência Orçamentária para o Desenvolvimento. Este índice, inédito, foi apurado com base no orçamento de 2007 dos municípios brasileiros e demonstra claramente a força de um orçamento bem elaborado.
A revelação do ranking é aterradora. Os municípios ubrasileiros utilizam apenas 8,91% do potencial de desenvolvimento ao seu alcance. Em outras palavras, o efeito multiplicador dos orçamentos municipais brasileiros é menor que 9% do possível. Isto se deve ao preceito equivocado de que só o governo federal pode gerar desenvolvimento.
Para os criadores do PAD, o município é o principal agente do desenvolvimento. Ainda segundo o estudo, se os municípios brasileiros utilizassem pelo menos a metade da sua capacidade de gerar desenvolvimento, o Brasil seria um País de primeiro mundo em poucos anos.
O resultado ruim apresentado pelos municípios significa que a administração municipal não está utilizando todo o potencial orçamentário para produzir desenvolvimento. Isto acontece na maioria dos municípios brasileiros e decorre mais da falta de conhecimento técnico de gestão, que pela vontade política dos governantes locais.
Com relação aos estados brasileiros, o Acre também não aparece bem no ranking da proficiência orçamentária. O estado é apenas o 25º entre as 26 unidades da federação (o DF não aparece na lista). O Acre ganha de Alagoas, Roraima, Maranhão, Amazonas e Sergipe. Veja os números baseados em dados da Secretaria do Tesouro Nacional em http://www.padmunicipios.com.br/.
Um comentário:
Já se passaram 180 dias da nova administração na tão judiada Xapuri, e até agora muito discurso e na prática quase nada apenas uns buracos tapados com barro e uma praça destruida que havia sido construida com o dinheiro público é bem verdade que tinha um chamado carajal de pau que deveria ser desmanchado mesmo pois era muito feio aquilo na praça, mas o restante não, como: bancos em alvenaria portal na entrada da praça e etc... pois foi gasto muito dinheiro pago com nossos impostos e foram todos jogados no lixo, simplesmente por briga politica e ego, e sempre no final de toda essa desavença quem paga o pato é a população, pode se observar que os outros municipios se desenvolvem mas Xapuri só retroage, fica a pergunta no ar, por que isso acontece.
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