Joscires Ângelo
Pagadora de promessa
Falar da Festa de São Sebastião é reviver uma época de prosperidade e ao mesmo tempo de agonia em Xapuri, é relembrar das figuras que povoam a memória do xapurienses, é lembrar da Dona Venília, do Sr. Tufic Salim, do Sr. Camurim, do Sr. Guilherme Zaire, da Irmã Madre Petronilla, Padre Felipe Galerani que se incubiram de deixar os primeiros relatos sobre a festa, dos saudosos músicos Zeca Torres, Pituba, Oscar, Aurélio, Beijuba entre tantos outros...
Não que sejam da minha época, mas de tanto ouvir falar dessas pessoas acabei me familiarizando com todas e corri atrás da vida de cada um e o principal de suas imagens. A lista é grande e não vou ser injusto e deixar alguns nomes sem citar, mas mesmo que 95% dessa pessoas já tenham adormecido para a eternidade é fácil ainda encontrarmos entres as pessoas acima de 60 anos depoimentos que surgem sem maiores dificuldades e com muita emoção de como era a Festa de São sebastião, agricultores, políticos, ex-seringalistas, seringueiros, professores, estudantes e aposentados do do “Funrural” falam com muito ardor sobre a importância da festa comemorada anualmente em Xapuri.
Sem importância e insignificante é o número dos que não querem prestar informações. Aliás, o reacionarismo, o medo de falar e a subserviência, até de pensamentos, são legados coloniais que atravessaram séculos e ainda hoje vivem nas cabeças de certos infelizes.
Leia o artigo completo no blog Xapuri News.
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