Secretário de Floresta nega boatos sobre demissão em massa na fábrica
A semana em Xapuri começou com um rumor sobre possível demissão em massa de funcionários da fábrica Pisos Xapuri, empreendimento do governo do Acre que é administrado, no sistema de arrendamento mercantil, por um consórcio privado que reúne as empresas Ouro Verde, Laminados Triunfo e Albuquerque Engenharia.
A informação veio de parte dos próprios funcionários da fábrica que assinaram aviso prévio na semana passada sem receber maiores informações do que estaria acontecendo. Segundo um deles, até mesmo os cargos de gerência estão de aviso prévio. A falta de esclarecimentos fez, inclusive, surgir um boato de que a indústria florestal poderia estar fechando as portas.
Na tarde desta terça-feira, por telefone, o secretário de Floresta do governo, João Paulo Mastrângelo, negou que haverá demissões na fábrica e descartou qualquer possibilidade de a indústria parar o seu funcionamento. “A fábrica vai entrar em um momento de reavaliação do processo de aquisição da matéria-prima, mas continua funcionando normalmente”, afirmou ele.
O secretário afirmou também que o fato de os funcionários estarem de aviso prévio não passa de uma estratégia comum em indústrias desse tipo de atividade em época de entressafra, não significando, necessariamente, que os trabalhadores serão demitidos, mas que informações mais detalhadas desse procedimento só poderão ser fornecidas pelas empresas que administram o empreendimento.
Tentei manter contato também com o empresário Mário Santin, dono da empresa Ouro Verde, uma das arrendatárias da fábrica, mas ele não atendeu às chamadas feitas ao seu telefone celular. A Pisos Xapuri tem hoje cerca de 190 funcionários contratados, que pelas informações do secretário João Paulo, podem dormir um pouco mais tranquilos.
A fábrica Pisos Xapuri Importação e Exportação Ltda. recebeu investimentos de R$ 32,15 milhões em recursos do BNDES e do Governo do Estado Acre. Possui 330 metros quadrados de área construída e tem, segundo informações da Secretaria de Floresta, uma produção mensal que gira em torno dos 1.300 metros cúbicos de madeira serrada, com consumo anual, em toras, de 40.000 a 50.000 metros cúbicos por ano.
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