Postei lá embaixo a foto acima, do fotógrafo Sérgio Vale, da Agência de Notícias do Acre, com o título “Casa de Chico Mendes”. De imediato, retrucou a advogada Joana D’Arc Valente Santana:
“Casa de Dona Carmem. Até que seja concluído pagamento com a devida reparação judicial por seus herdeiros que jamais pagaram o
restante das parcelas e jamais foi feito o inventário. Breve novos capítulos”.
A história dessa confusão é antiga e já foi comentada aqui no blog (releia aqui). Segue um breve resumo:
A professora aposentada Carmem Rodrigues Moreira, de 70 anos, atualmente radicada em Rio Branco, acusa o líder sindical Chico Mendes de não haver lhe pagado o valor total relativo à compra da casa onde viria a ser assassinado em 1988. A propriedade se tornou famosa após a morte do seringueiro e transformou-se, em 2007, no primeiro patrimônio histórico nacional tombado no Acre.
A aposentada diz que vendeu a casa ao líder sindical em 1987, um ano antes de sua morte, pelo valor de 400 mil cruzeiros - moeda corrente da época - dos quais afirma ter recebido apenas 150 mil. Com base nestas alegações, a professora se declara ainda proprietária da residência. A questão é motivo de polêmica entre Carmem Rodrigues e a viúva de Chico Mendes, Ilzamar Mendes, que nega haver algum tipo de fundamento nas alegações da aposentada.
O caso já foi parar na justiça, onde a professora chegou a ser condenada a pagar um salário mínimo de indenização por invadir a Fundação Chico Mendes gritando ofensas contra a memória do líder sindical, a quem chamou de “preguiçoso” na presença de visitantes, além de acusá-lo de não quitar a dívida da casa.
Posteriormente, a viúva Ilzamar Mendes informou à imprensa que a professora Carmem Rodrigues assinou todos os recibos de transferência do imóvel para o nome de Chico Mendes. Os documentos, segundo ela, estão na Fundação Chico Mendes.
Como a advogada Joana D’Arc avisa que o caso não está encerrado, resta aguardar os próximos capítulos da história.
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