quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Prefeitura quer revitalizar Cerâmica Municipal
Considerada como um dos grandes símbolos da incapacidade gerencial das últimas administrações de Xapuri, a velha Cerâmica Municipal é atualmente o único empreendimento da prefeitura comprovadamente capaz de conjugar geração de emprego e renda com reais benefícios à cidade e sua população.
Para a cidade, a olaria é importante porque fornece, com baixo custo, tijolos para o calçamento de ruas, uma das principais necessidades do município na área de serviços urbanos. Para a população, oferece o mesmo produto a um preço bem mais acessível que os ofertados pelas lojas de material de construção.
Apesar da inegável importância, a cerâmica de Xapuri nunca foi vista pelos administradores da cidade como um patrimônio capaz de gerar benefícios à coletividade. Sempre esteve nas mãos de um ou de outro, ora da iniciativa privada ora de pessoas ligadas à própria administração pública, servindo como fonte particular de lucro.
O novo prefeito de Xapuri, Bira Vasconcelos, pretende fugir da pecha que recaiu sobre seus antecessores e mostrar que com o mínimo de visão gerencial é possível transformar as precárias instalações da Cerâmica numa eficaz empresa pública geradora de empregos e outros incalculáveis benefícios.
Com esse objetivo, está se desenhando uma parceria com o governo do Estado, via Funtac, para a realização de um estudo de viabilidade econômica da olaria. De acordo com a assessoria de gabinete do prefeito, a intenção é dotar a Cerâmica da capacidade de produzir 18 mil tijolos por dia já a partir deste ano.
A revitalização da Cerâmica Municipal significa esperança de emprego para a mão-de-obra ociosa existente na própria comunidade do bairro onde a mesma se localiza. Até o ano passado, antes que fossem demitidos em massa pelo então prefeito, haviam cerca de 20 pessoas trabalhando na olaria.
Em seguida à demissão dos funcionários, em meados de 2008, a empresa foi entregue à iniativa privada. Até o início deste ano, a Cerâmica esteve arrendada ao ex-político e hoje empresário Normando Sales.
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Um comentário:
E pensar que em Xapuri já se produziu telhas de barro, na extinta cerâmica Mirassol: do tipo chata e canal; o que ainda não se conseguiu em Rio Branco. Dependemos da produção de Pimenta Bueno-RO, distante 1.000 km! Por que será?
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