Sebastião Alves
Falar em direito dos cidadãos sempre é algo interessante que emociona ou mexe com o pensamento de vários indivíduos. Neste período eleitoral estamos inseridos num redemoinho de ideais transmitidas pelos candidatos de diferentes partidos. Uns defendem ideologias brilhantes que parecem ser convincentes, muito embora o os eleitores não tenham certeza que se o idealizador, por ventura, se eleger vai conseguir concretizá-los, pois mesmo eleito enfrentará a burocracia emanada das leis que determinam o que pode e não pode ser feito.
Outros defendem idéias que, à primeira vista, parecem ser tão simples que, possivelmente, não iriam provocar mudanças ou transformações sócio-econômicas. Mas, muitas vezes, simples idéias, quando planejadas e executadas com seriedade, podem mudar a cara de uma cidade e transformar o perfil do homem daquele município. Tudo isto pode acontecer, mas com a cobrança e fiscalização dos vereadores, que são os verdadeiros representantes da população. Se estas autoridades do legislativo não tiverem consciência da importância de sua representatividade, então as coisas não funcionam.
Por último, há aqueles candidatos com propostas mirabolantes, que são capazes de construir pontes onde não há rios, construir arranha-céus mesmo sem o município dispor de recursos financeiros, fazer parques de diversões tal qual a Disneylândia, acabar com o desemprego e a falta de moradia. Este candidato parece ser ainda acometido de “poderes mágicos” como nos contos de fadas, nas histórias de duendes ou até mesmo acreditar em verdadeiros milagres para transformar a “cidadezinha”.
O cidadão a partir dos 16 anos de idade é quem irá, após analisar a avaliar o perfil dos candidatos, decidir qual será incumbido de representar toda a população em um período de quatro anos. Espera-se que a partir da escolha da maioria dos eleitores, que o novo administrador corresponda aos anseios e que administre dentro dos mais puros preceitos da democracia.
◙ Professor de História da Rede Pública Estadual de Ensino, licenciado pela Ufac.
Nenhum comentário:
Postar um comentário