domingo, 26 de abril de 2009
Mota Porfiro
O cronista xapuriense José Cláudio Mota Porfiro comemorou e bebemorou, neste sábado (25), o aniversário de 52 anos de idade entre amigos e parentes da sua terra natal, além de algumas figuras impressionantes que trouxe de Rio Branco. O local escolhido para o churrasco, organizado pelo irmão, Mota, e comandado pelo habilidoso João (Macaquinho), foi o restaurante Açaí, da Pousada Xapurys, do casal João Garrinha e Maria Nilce.
Lá, conheci dois sujeitos porretas: o cartunista Braga, cujo trabalho já acompanho e divulgo aqui neste blog há algum tempo, e Ademar Galvão, o músico da foto acima, com cara de Cartola. O homem é especialista em Chico Buarque. "Chicólatra", como se autodefine. Só não peçam seu violão e nem o chamem de tocador. À segunda alternativa, a resposta é automática: "músico, por favor".
Quanto ao ciúme do violão, Braga conta a seguinte história: no restaurante O Casarão, em Rio Branco, um cliente quer fazer uma palhinha com o instrumento de Ademar. Pressionado pelo dono do restaurante a atender ao desejo do bom cliente, atira duas perguntas secas.
- És músico? Tocas algum instrumento?
- Eu arranho, respondeu o cliente.
- Então vá arranhar a puta que o pariu, que esse violão é novo, encerrou a questão o "excêntrico" Ademar Galvão.
Na foto acima, apareço entre o aniversariante e Francisco Braga, que teve uma passagem por Xapuri na época do primeiro mandato do ex-prefeito Júlio Barbosa de Aquino. Acompanhou o Zé Claúdio também o artista plástico Danilo D'Sacre. As fotos não estão boas. Acho que bebi, mas quem se embriagou foi a máquina fotográfica.
Voltando ao aniversariante do sábado, uma das mentes mais brilhantes produzidas pela um dia tão fértil Xapuri, o cabra foi embora, se deu bem na vida, mas continua sendo o mesmo bom xapuriense, apaixonado por sua terra e leal aos amigos que aqui deixou. Que venham mais 52 anos de vida e de lucidez ao grande Zé Cláudio, "cronista, ensaísta, poeta, escritor, pesquisador, professor, filósofo, fisiculturista e dublê".
Autor do livro Janelas do Tempo, reunião de crônicas lançado no ano passado, Zé Cláudio tem, atualmente, suas noites atormentadas pelos fantasmas Melquíades e Omena, personagens do romance de ficção denominado Dólmã de Mescla, que já tem vários capítulos prontos e publicados no jornal A Gazeta. Alguns capítulos, ou trechos desses, estão também do blog do autor, Impressões Gerais. Para quem não viu ainda, vale a pena conhecer.
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Um comentário:
Professor Dandão disse que me achou parecido com Dom Quixote de La Mancha, sem tirar nem por e que, por suas contas, o Cláudio suprimiu dois anos de sua verdaeira idade. Bem, eu não me meto, eles que são doutores que se entendam, né não Raimari?
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