O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, é o entrevistado desta quinta-feira do programa Bom Dia Ministro. Na entrevista, ele irá falar sobre o Fundo Amazônia, sobre desmatamento e aquecimento global. A entrevista é produzida e coordenada pela Secretaria de Imprensa da Presidência da República, e transmitida ao vivo, via satélite, das 8h às 9h, com participação de jornalistas de todo o Brasil. A Rádio Educadora de Xapuri é uma das emissoras que confirmaram participação no programa desta quinta-feira.
Veja a seguir o release enviado pela Secretaria de Imprensa da Presidência da República sobre a entrevista do ministro Carlos Minc:
FUNDO AMAZÔNIA
O Fundo Amazônia é um mecanismo inédito criado pelo governo brasileiro com o objetivo de captar recursos, nos mercados interno e internacional, para aplicá-los em programas de desenvolvimento sustentável em pesquisa e inovação tecnológica e na conservação da biodiversidade da Amazônia. O governo norueguês já contribuiu com a doação de US$ 110 milhões e, até 2021, o Brasil espera captar US$ 21 bilhões. O Fundo Clima deve receber doações internacionais para o combate às mudanças climáticas, financiando projeto que tenham com objetivo a adaptação e a mitigação aos efeitos da mudança do clima.
O Fundo Amazônia é um mecanismo inédito criado pelo governo brasileiro com o objetivo de captar recursos, nos mercados interno e internacional, para aplicá-los em programas de desenvolvimento sustentável em pesquisa e inovação tecnológica e na conservação da biodiversidade da Amazônia.
Minc também falará sobre o licenciamento de hidrelétricas por bacias hidrográficas, que tem como principal objetivo aumentar e garantir a participação e o controle social nesta forma de empreendimento. As novas hidrelétricas seriam aprovadas com o consentimento do comitê de bacia e, por conseguinte, com aprovação popular. Os planos gestores de bacias são diagnósticos da situação ambiental das regiões e instrumentos básicos para a definição de metas e programas de investimentos, além de empreendimentos sustentáveis e com respeito ao meio ambiente. Os planos de bacias são resultantes de dezenas de reuniões com a participação dos principais atores envolvidos na discussão sobre aqueles recursos hídricos.
Para disciplinar o uso das águas, o MMA criou o Plano Nacional de Recursos Hídricos (PNRH), que é uma espécie de guarda-chuva que envolve outros planos, como por exemplo o Plano das bacias, e que vai nortear o uso da água no Brasil até 2020. Além do uso racional da água, o plano vai ajduar o País a se transformar no maior fornecedor de energia renovável do mundo.
AQUECIMENTO GLOBAL
Como forma de combater o aquecimento global, o MMA, além da Amazônia, passará também a monitorar os biomas caatinga, cerrado, pampa e Mata Atlântica. O monitoramento será feito pelo MMA e a redução de desmatamento nestas áreas poderão ser incluídas nas novas metas anunciadas pelo governo brasileiro na primeira revisão do Plano Nacional sobre Mudança do Clima, previsto para 2010.
O Plano Nacional sobre Mudanças do Clima é antes de tudo um plano de metas, com ações, projetos e cronogramas que serão cumpridos pelo governo e pelo setor produtivo para que se chegue em 2017 a uma redução expressiva nas emissões de gases estufa.
O plano monitoramento do desmatamento dos biomas usa imagens do satélite landsat e é um acordo de cooperação técnica entre MMA, Ibama em parceria com o Prograama das Nações Unidas para o Desenvolvimento. O monitoramento é uma demanda antiga e uma resposta ao desmatamento que essas regiões vêm sofrendo ao longo do tempo. Com este instrumento, o Brasil passará a contar com um instrumento que completa o já utilizado pelo Inpe.
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