segunda-feira, 5 de julho de 2010

Farinha de Xapuri

Casa_de_farinha_1

O gerente da Seaprof em Xapuri, José Selmo Dantas, afirmou nesta segunda-feira (5) que a farinha que começou a ser produzida no município a partir da instalação das casas de farinha do projeto financiado pela Fundação Banco do Brasil, por iniciativa do gabinete do senador Tião Viana, em nada deixa a dever à famosa farinha produzida em Cruzeiro do Sul.

De acordo com Selmo Dantas, que no último final de semana participou da inauguração de mais uma casa de farinha no município, dessa vez no seringal Floresta, colocação Rio Branco, Xapuri começou a produzir uma farinha com padrão de qualidade semelhante àquela que é produzida na “capital do Juruá”.

"Graças a esse projeto, conseguimos um padrão muito bom. Hoje, podemos dizer que a farinha de Cruzeiro do Sul não nos faz mais inveja, pois conseguimos uma qualidade tão boa que já não estamos mais dando conta de abastecer o mercado local. Isso sem contar que o projeto tem gerado alguns empregos e incrementado a renda do nosso produtor", afirmou ele.

O município já contava com uma unidade do projeto, no Pólo Agroflorestal da Estrada da Borracha, que é responsável pela produção de 250 quilos por dia, que tem sido totalmente absorvida pelo mercado local. Até o final de agosto virão mais duas, que serão instaladas no Assentamento Tupá e na colocação Simitumba.

Na comunidade Rio Branco são sessenta famílias inseridas no projeto das casas de farinha, e nesse primeiro momento quinze pessoas foram treinadas para começar a produção. A Seaprof e a prefeitura de Xapuri oferecerão tratores para a destoca e mecanização da terra para o plantio da mandioca.

“Aqui várias famílias já produziam farinha, cada uma do seu jeito com o seu conhecimento e com suas limitações. Agora trabalhando todos juntos vamos poder garantir qualidade e agregar valor ao produto”, afirma o produtor José Ribeiro da Silva de 36 anos que além de trabalhar com a mandioca, produz arroz, feijão, milho e desenvolve o cultivo da castanha para beneficiamento local e a coleta látex para a fábrica de preservativos. “Estamos muito felizes com a política de valorização do Governo do Estado aos produtos da floresta”, finalizou.

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