José Augusto Fontes
É dia na floresta, na nossa clareira. Mas o céu é escuro, sem o azul nativo. Antes, nem é o céu, só há nuvens de fumaça, nenhuma clara, nenhuma branca, todas feias. O céu saiu para longe, quase mudou-se, e deixou o sol escondido pra lá do horizonte, sem jeito de participar da cena. Na terra é calor, é tudo cheiro de queimada, é tudo um abafado só, que a gente sente nas narinas, nos olhos, no corpo todo, na tristeza de ver, no desgosto de vivenciar.
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