No meio tempo entre a saída da capital paulista e a chegada a Rio Branco ocorreram idas e vindas em torno do polêmico translado, proibido por norma da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) por ser a morte decorrente de covid-19, uma doença infectocontagiosa.
Inicialmente alertada da ilegalidade da medida e da possibilidade de responsabilização criminal, em questão de horas a família do empresário conseguiu a autorização da Vigilância Sanitária para trazer o corpo até Xapuri, com base na documentação que comprovaria a ausência de risco de contaminação, e novamente foi impedida de fazer o sepultamento onde o empresário pediu, caso morresse.
Ao entrar no Acre, o corpo chegou a ficar retido por algumas horas no Posto Fiscal Tucandeira. A ordem da Saúde Acreana era para que o sepultamento ocorresse o mais próximo dali possível. Depois de negociações, a família conseguiu confirmar o sepultamento para a manhã deste domingo no cemitério Morada da Paz.
A cerimônia foi rápida e reuniu apenas os familiares mais próximos, conforme preconiza o protocolo do Ministério da Saúde para os enterros durante a pandemia. Por meio de seu representante legal, a família informou que não daria mais declarações à imprensa a respeito do assunto, deixando claro o enorme desgaste com a repercussão que foi gerada em torno do caso e que o único desejo era o de, enfim, sepultar o familiar.
Que o Manoel Leite descanse em paz.
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