A razão da minha devolução à Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), de onde se originam os Gestores de Políticas Públicas como eu sou desde o ano de 2006, não é complexa de se desvendar e se relaciona com um grupo político de Xapuri que não vê com bom olhos o trabalho que faço na comunicação. Mordem-se e espezinham por não conseguir me dobrar às suas vontades político-eleitoreiras como outros tantos fazem a troco de um cargo comissionado ou de uma medalha.
Acreditam que me tolhendo daquilo que faço por amor e ofício tirarão uma pedra de seus caminhos sinuosos. Creem que me calarão com uma perseguição tão baixa e atroz que os torna capazes de sair de Xapuri para fazer fofocas e intrigas de um servidor público para membros de um governo que têm tantos problemas a resolver. O nível ao qual essa gente se propôs descer é tão degradante quanto vergonhoso. Coisa de quem vive se esgueirando pelas sarjetas sem ter a coragem e muito menos a hombridade de olhar no olho daqueles a quem puxam o tapete.
Acreditam que me tolhendo daquilo que faço por amor e ofício tirarão uma pedra de seus caminhos sinuosos. Creem que me calarão com uma perseguição tão baixa e atroz que os torna capazes de sair de Xapuri para fazer fofocas e intrigas de um servidor público para membros de um governo que têm tantos problemas a resolver. O nível ao qual essa gente se propôs descer é tão degradante quanto vergonhoso. Coisa de quem vive se esgueirando pelas sarjetas sem ter a coragem e muito menos a hombridade de olhar no olho daqueles a quem puxam o tapete.
Estão em desespero por conta do desprestígio e da antipatia popular que lhes bate à porta como resultado da estratégia tosca da "farinha pouca, meu pirão primeiro". Lamento pelo governo que se apequena ainda mais ao dar azo à perseguição política e ao cerceamento da liberdade de expressão que o próprio governador evoca em seus discursos, e deploro a fraqueza de se ceder a um tipo de jogo que tanto foi criticado em um passado recente por aqueles que hoje o praticam sem nenhuma cerimônia.
De minha parte, seguirei sendo o servidor compromissado que sempre fui, esteja em qual trincheira estiver. Talvez eu até agradeça aos meus algozes, no futuro, pela mudança de rumos ou pelas novas oportunidades e aprendizados que certamente surgirão em outras áreas do serviço público. Mas jamais deixarei de lado o jornalismo, a comunicação e a verdade que, mais do que nunca, estará sendo dita e mostrada a quem por ela se interessar.
Um amigo me aconselhou a ficar sentado à beira do barranco e esperar o barco passar. Seguirei o conselho. Aguardarei calmamente, olhando o balançar das águas, o barulho do motor desaparecer na curva do rio. E isso não haverá de demorar. Deixarei que se refestelem no seu pirão repugnante, na certeza de que a farinha um dia acaba.
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