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segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Obra de Nilo Diniz homenageia Chico Mendes

“Herói nacional, que foi um verdadeiro educador, organizador, articulador e comunicador”. É assim que Nilo Diniz define Chico Mendes, seringueiro ativista morto em 1988 em Xapuri, no Acre. Sob o título baseado em uma frase do jornalista Antônio Alves, ex- secretário de Cultura do Acre, Nilo lançou nesta segunda-feira (4/11), em Brazlândia o livro Chico Mendes: Um grito no ouvido do mundo.

A obra, que está na primeira edição, apresenta um relato histórico sobre os conflitos sociais e ambientais na Amazônia e uma análise detalhada de coberturas de grandes jornais do Rio Janeiro e de São Paulo, em especial a resistência dos povos da floresta. 
Em entrevista ao Correio, o escritor disse que o atual cenário político o ajudou a publicar a obra. “A motivação pela publicação agora veio da atual conjuntura política desfavorável para as populações tradicionais, indígenas e extrativistas. É uma reação também a pronunciamentos desinformados de autoridades ambientais atuais, desconsiderando a importância histórica do Chico Mendes”, afirma o autor. 

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