Nada me soa mais ímpio e mundano que a mensagem acima, que costuma ser estampada no vidro traseiro de carros recém comprados. O hábito é comum tanto entre os que se dizem “religiosos”, sejam católicos ou evangélicos/protestantes, quanto em meio aos que não têm com a Divina Providência qualquer tipo de relação ou compromisso.
Revela, antes de tudo, uma devoção maior ao bem material que ao próprio Deus, reduzido à mera condição de premiador de quem faça jus à sua caridade. Por fim, demonstra quão mercantilista se tornou a compreensão do homem para com a sua relação com o Todo poderoso.
“Fui bonzinho e Deus me deu”.
A frase se encaixa melhor no culto que havia, na era pré-cristã, a falsos deuses, entre os quais estava Mamom, entidade pagã relacionada à riqueza e à avareza, que carregava um grande saco de moedas de ouro e subornava os humanos para obter suas almas.
Quanto mais o tempo avança, mais distantes ficam de Deus as igrejas e as religiões.
Esses crentes aqui de Xapuri adoram falar isso, povim hipocrita!
ResponderExcluirEscreveu o que penso, embora quase nunca diga...
ResponderExcluir