Da Redação do Ac24horas.com
As famílias que habitam de forma irregular dentro da reserva extrativista Chico Mendes, ou seja, não foram assentadas pelo Incra, terão que deixar a área até o final deste ano. Até lá, um trabalho conjunto entre equipes do Ibama, Incra e da Polícia federal irá identificar quem são os verdadeiros posseiros.
A polêmica em torno da legalidade das famílias que vivem na reserva começou após várias denúncias de pessoas de situação financeira privilegiadas e bem empregadas teriam invadido a área para arrendar as terras para grandes fazendeiros de fora do estado.
O fato, publicado em jornais de todo o país, fez com que as medidas emergenciais fossem adotadas pelos órgãos de fiscalização do Acre, contando com a ajuda da Polícia Federal.
Segundo o superintendente do Ibama do Acre, Anselmo Forneck, a lei não ampara nem dá direito a indenização àquelas pessoas que comprovadamente estiverem em situação irregular dentro da reserva.
Ele afirma ainda, que esse não é o modelo de reforma agrária que devemos ter no Brasil e que o Ibama será rigoroso com os invasores da reserva extrativista Chico Mendes.
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